U.S.A. 27 de setembro de 2015
O fornecimento de sangue nos EUA está a enfrentar novas ameaças à segurança, expondo os doentes a um risco potencialmente maior de doença devido às transfusões.
Nos últimos anos, têm aparecido agentes patogénicos novos e reemergentes, incluindo vírus, parasitas e bactérias, no sangue doado, incluindo os três componentes primários utilizados nas transfusões – glóbulos vermelhos, plaquetas e plasma.
Durante as recentes epidemias de dengue e Chikungunya, doenças transmitidas por mosquitos nas Caraíbas, foram encontradas taxas elevadas destes vírus no sangue doado. A babesiose, uma doença semelhante à malária, transmitida por carraças e endémica em vários estados dos EUA, foi transmitida por transfusão de sangue em mais de 200 casos conhecidos e é atualmente considerada um dos riscos infecciosos mais graves do sangue doado. Apesar de estarem a ser utilizados testes experimentais para a babesiose e de estarem a ser desenvolvidos ensaios para a Chikungunya e a dengue, não existem testes aprovados para rastrear as doenças nos dadores de sangue.